9 de novembro - Dedicação da Basílica de Latrão

08-11-2023 :: ::

download1256Leia: Jo 2, 13-22 - “Destruí este templo…”

O aniversário da Catedral de Roma é celebrado em todas as igrejas como sinal de comunhão de todas as comunidades cristãs com a comunidade de Roma, cujo Bispo e Pastor é o sucessor de Pedro naquela cidade. Para os cristãos, o lugar onde encontramos Deus é a pessoa de Jesus Cristo; o seu corpo ressuscitado é o verdadeiro templo de Deus. A autêntica igreja é a comunidade cristã, onde Cristo Ressuscitado se torna presente ao mundo de hoje através da pregação da Palavra, da celebração da Eucaristia e da caridade para com todos os que sofrem.

Que eu saiba ser

verdadeiro templo onde habita Jesus,

através da Eucaristia

e do testemunho vivo.

8 de novembro - 4ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

08-11-2023 :: ::

download1255Leia: Lc 14, 25-33 - “Não pode ser meu discípulo.”

No texto de hoje encontramos quatro ensinamentos entrelaçados para se ser discípulo de Jesus Cristo: a primeira condição é a de amar a Jesus acima da família e da própria vida. A segunda é carregar com a própria cruz, ou seja, partilhar o destino de Jesus com as próprias contrariedades. Em terceiro lugar, com duas comparações paralelas, Jesus expõe a necessidade de pensar bem, antes de alguém se comprometer a segui-Lo. Não se pode seguir Jesus se não se conta com a vontade e com a força para o fazer. Finalmente, tudo termina com uma afirmação extrema: “Quem não renunciar a todos os seus bens não se pode ser meu discípulo.”

Jesus,

dá-me a força necessária

para renunciar a tudo

para Te seguir.

7 de novembro - 3ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

06-11-2023 :: ::

download1254Leia: Lc 14, 15-24 - “Todos eles se foram desculpando.”

Perante o desaire de que nenhum dos convidados previstos aceitou participar no banquete, o homem decidiu convidar os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos que encontrou pelas encruzilhadas dos caminhos; esses aceitaram, encantados, participar no banquete inesperado. No banquete do Reino participarão todos os que aceitarem  o convite e vivam em conformidade. A experiência de Jesus é que são os simples e humildes que escutam e aceitam a oferta de salvação de Deus, enquanto que os sábios e autossuficientes não costumam escutar porque não precisam disso.

Senhor,

ajuda-me a ter os ouvidos e coração

disponíveis e atentos

às tua palavras.

6 de novembro - 2ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

05-11-2023 :: ::

download1253Leia: Lc 14, 12-14 - “Convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.”

Os fariseus costumavam fazer refeições periódicas em que se discutiam alguns aspetos da Lei de Moisés. os convidados eram todos membros do movimento farisaico. Jesus propõe um novo tipo de banquete: um banquete universal para os mais desfavorecidos da nossa sociedade. Eles não podem devolver o convite, por isso é às custas de Deus. Na verdade, Jesus propõe um sinal para antecipar o banquete escatológico do Reino. Nele, os mais desfavorecidos, os preferidos de Deus, ocuparão os primeiros lugares. A Eucaristia é um sacramento antecipado desse banquete dirigido aos pobres e doentes que Deus está a preparar para o fim dos tempos.

Obrigado, Senhor,

que, apesar de eu ser pecador,

me convidas gratuitamente para a tua mesa.

5 de novembro - 31º Domingo do Tempo Comum

04-11-2023 :: ::

images353Leia: Mt 23, 1-12 - “Quem se humilha será exaltado.”

Jesus diz-nos que devemos cumprir os ensinamentos dos mestres da Lei, pois ajudam-nos a viver como Deus espera de nós, embora tenhamos de ser cautelosos quanto ao exemplo que eles dão com as suas vidas. Uma primeira crítica que Jesus lhes faz, diz respeito ao seu afã em receber a honra e a veneração das pessoas: ocupando os primeiros lugares, ampliando os sinais religiosos nas suas vestes, fazendo-se chamar mestres, e coisas semelhantes. Perante isto, Jesus propõe-nos outro padrão de conduta: “O primeiro de entre vós, deve ser o vosso servo”.

Rezemos como Maria:

“A minha alma glorifica o Senhor,

e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador…

derruba os poderosos dos seus tronos

e exalta os humildes…”

4 de novembro - sábado da 30ª Semana do Tempo Comum

03-11-2023 :: ::

download1252Leia: Lc 14, 1.7-11 - “Quem se humilha será exaltado.”

Jesus é um Mestre famoso e todos estão ansiosos por tê-Lo em casa e escutá-Lo; por isso os convidados apressam-se em ocupar os melhores lugares no banquete, aqueles que estão perto da presidência onde Jesus estava. Por esta razão, Jesus propõe uma parábola que é meio a sério, meio a brincar; pois a correria aos melhores lugares pode ser arriscada. Jesus sabe chegar ao íntimo do nosso coração: o desejo de sobressairmos aos outros; e propõe que, para entrar no Reino, devemos renunciar ao nosso desejo de nos destacarmos, e fazer como Ele que, sendo rico, “se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza”.

Jesus,

coloca a essência da humildade e da bondade no meu coração,

para que não queira sobressair perante os outros.

3 de novembro - 6ª feira da 30ª Semana do Tempo Comum

02-11-2023 :: ::

download1251Leia: Lc 14, 1-6 - “Não puderam replicar a estas palavras.”

A cura de um doente não de doença grave ao sábado, gera uma tensão entre Jesus e os fariseus que o tinham convidado para uma refeição. Desta vez Jesus antecipa-se e pergunta-lhes se é ou não lícito curar ao Sábado. Já sabemos a resposta: só se a vida da pessoa doente estiver em perigo. Jesus apresenta novamente o exemplo dos dois animais: o burro e o boi, que desta vez caíram num poço; e a mesma lei judaica permite que sejam resgatados em dia de sábado. Se dois animais podem ser resgatados, com maior razão se deve poder resgatar de uma doença uma pessoa necessitada. Jesus é o Senhor da vida e da morte, e também da lei do sábado. Pois qualquer norma, na perspetiva cristã, deve sempre visar o bem do povo.

Que eu coloque sempre em primeiro lugar

o bem o do meu irmão!

2 de novembro - Comemoração de todos os Fiéis Defuntos

01-11-2023 :: ::

download1250Leia: Jo 6, 51-58 - “Quem comer deste pão viverá eternamente.”

A contemplação do mistério da morte de Cristo ilumina com esperança a certeza da nossa própria morte: fiéis a Cristo nesta vida, esperamos gozar da sua companhia na vida eterna. Com o olhos da fé, sabemos que a morte não destrói a nossa vida, mas apenas a transforma. Conforta-nos saber, pela fé,  que a morte não é o fim  da vida humana, mas que  é a passagem da nossa vida terrena para uma vida em que Deus nos acolhe para sempre com Ele. Esta é a nossa fé, esta é também a nossa esperança.

Corfortemo-nos mutuamente, sabendo que,

embora nos entristeça a certeza da morte,

nos encha de alegria saber que partilhamos da morte de Cristo.

1 de novembro - Solenidade de Todos os Santos

01-11-2023 :: ::

download1249Leia: Mt 5, 1-12a - “Alegrai-vos.”

O evangelho das Bem-aventuranças constitui o coração do Evangelho de Jesus Cristo. É o grito profético de Jesus que proclama a misericórdia de Deus sobre aqueles que, em seu nome, sofreram a pobreza, a fome, a sede, a injustiça, a perseguição; sobre aqueles que, por Jesus Cristo, foram construtores de paz e distribuidores de misericórdia no nosso mundo tão dividido e injusto. No fim dos tempos, por fim, a esperança do Evangelho será cumprida, quando, de entre todas as nações da terra, nos reunamos num povo universal de santos e santas na Jerusalém celeste, onde se viverá a plenitude do Reinado de Deus sobre todos os homens e mulheres de boa vontade que viveram e morreram segundo a bem-aventurança do Evangelho de Jesus Cristo.

Dai-nos, ó Senhor,

a fé, a esperança e o amor com que os santos viveram,

e fazei-nos participar, um dia,

da sua companhia na vossa glória.

31 de outubro - 3ª feira da 30ª Semana do Tempo Comum

30-10-2023 :: ::

download1248Leia: Lc 13, 18-21 - “É semelhante ao grão de mostarda.”

As duas parábolas hoje apresentadas pelo Evangelho advertem-nos de uma terceira realidade: a desproporção entre o que é semeado e o que é colhido; entre o início e o fim do processo. A pequeníssima semente de mostarda, do tamanho de uma cabeça de alfinete, não tem proporção com o arbusto, com a árvore, em que se converte e na qual as aves podem até fazer ninho. Da mesma forma, uma pequena quantidade de fermento é capaz de levedar uma grande quantidade de farinha amassada. O milagre do crescimento excessivo tem apenas um protagonista: Deus e a sua ação no mundo. O resultado escapa sempre às simples  capacidades humanas. Jesus apresentou-se como profeta do Reino de Deus; Ele próprio  o inaugurou com os seus gestos de misericórdia e a sua fiel e generosa doação na cruz.

Que a minha simples e frágil fé

cresça e amadureça

e anuncie o Reino de Deus

ao outros.

30 de outubro - 2ª feira da 30ª Semana do Tempo Comum

29-10-2023 :: ::

download1247Leia: Lc 13, 10-17 - “Impôs-lhe as mãos.”

Jesus cura uma pobre mulher que andava curvada havia dezoito anos. Jesus, compadecido, cura-a. Tudo isto provoca a crítica por parte do chefe da sinagoga. A lei judaica só permitia a cura ao sábado em casos urgentes. Os milagres de Jesus mostram o seu caráter libertador. Jesus liberta-nos da opressão do mal e da doença, mas também da opressão que as próprias normas podem causar. Jesus libertou-nos para vivermos em liberdade, mas uma liberdade que está sempre posta ao serviço dos outros, especialmente dos mais necessitados.

Que eu seja capaz de aceitar

a verdade libertadora que Jesus me traz

colocando-me ao serviço dos irmãos.

29 de outubro - 30º Domingo do Tempo Comum

28-10-2023 :: ::

21deagostoLeia: Mt 22, 34-40 -Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

Jesus responde, citando os primeiros versículos do capítulo 6 do Livro do Deuteronómio, onde se afirma a unidade absoluta de Deus, e se pede ao crente que a Ele adira e ame exclusivamente. Mas Jesus, sem que lho perguntem, acrescenta um segundo preceito importante, retirado do livro do Levítico: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”. Assim, o preceito de amor ao próximo, para Jesus, vem em segundo lugar, depois do amor a Deus. E ambos os preceitos formam uma unidade indissolúvel. O amor a Deus passa pelo amor ao próximo, e o amor ao próximo funda-se e conduz ao amor a Deus. O amor ao Deus que não vemos, é expresso pelo amor ao próximo, que vemos.

Senhor Jesus,

ensinai-nos a amar a Deus e aos irmãos,

como Vós o fizestes: sem limites.

Ámen!