Paróquia » Sacramentos
Como agrupar os sacramentos da Igreja?
Os sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida cristã. Todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia «como para o seu fim» (S. Tomás de Aquino).
Sacramentos da Iniciação Cristã
Baptismo, Confirmação e Eucaristia.
Sacramentos da Cura
Penitência e Unção dos Enfermos.
Sacramentos ao Serviço da Comunhão e da Missão
Ordem e Matrimónio.
Como se realiza a iniciação cristã?
Realiza-se mediante os sacramentos que lançam os alicerces da vida cristã: os fiéis, renascidos pelo Baptismo, são fortalecidos pela Confirmação e alimentados pela Eucaristia.
Porque é que Cristo instituiu os sacramentos da Penitência e da Unção dos enfermos?
Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu-os porque a vida nova, que Ele nos deu nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante estes dois sacramentos: a Penitência e a Unção dos enfermos.
Quais são os sacramentos ao serviço da comunhão e da missão?
Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimónio, conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus. Eles contribuem em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.
Santificar
«A principal manifestação da função santificadora da Igreja tem lugar na liturgia, na qual se unem o culto e a santificação como vertentes de uma mesma realidade.
Toda a Igreja, ou seja, o Povo santo reunido e orientado pelos bispos, é o sujeito da acção litúrgica, ainda que cada um segundo a sua própria condição.
As acções litúrgicas, nas que se exerce o sacerdócio comum dos fiéis, são sinais de fé e, como tais, expressam-na e alimentam-na; por isso, a celebração pressupõe a fé e exige uma acção pastoral que a cultive e fortaleça.
A Liturgia é sinal de unidade, mas compatível com as legítimas diversidades na celebração.
A sagrada Liturgia não esgota toda a actividade da Igreja, e por isso não exclui a existência de outros meios de santificação, aos que, no entanto, se deve exigir não só a sua conformidade com a fé cristã, mas também que estejam de acordo com a Liturgia.
Os Sacramentos, instituídos por Cristo e entregues à Igreja, pelo seu excepcional valor para o cada fiel e para a comunidade inteira, hão-de encontrar tanto nos ministros como nos outros fiéis estima e veneração ao celebrá-los e ao recebê-los.
Os fiéis têm direito aos sacramentos, mas também, obrigação de preparar-se para os receber, tendo em conta as normas canónicas; e os ministros sagrados têm a obrigação de administrá-los e de procurar que aqueles que os pedem se preparem adequadamente.» (N.D.P.)