Hoje Rezo
Todos os dias partilharemos uma oração para ajudar a rezar.
4 de outubro - São Francisco de Assis
Leia: Lc 9, 57-62 - “Seguir-Te-ei para onde quer que fores.”
No episódio de hoje, o evangelho apresenta-nos três personagens com atitudes diferentes em relação ao seguimento de Jesus. Em primeiro lugar, mostra-nos o exemplo do discípulo inconsciente que não compreende as consequências do seguimento de Jesus; depois, o que coloca em primeiro lugar as obrigações familiares antes do seguimento de Jesus; e finalmente, aquele que não faz uma escolha por inteiro e fica indeciso nas suas decisões. Nos três casos, Jesus é radical. Segui-Lo significa renunciar a uma vida estável, significa dar-lhe prioridade sobre as convenções sociais e familiares, e significa olhar sempre em frente, sem ambições estéreis.
Que, como S. Francisco de Assis,
eu tenha a coragem
de deixar tudo para seguir Jesus,
sem reservas.
3 de outubro - 3ª feira da 26ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 9, 51-56 - “Mandou mensageiros à sua frente.”
O objetivo do caminho que Jesus está prestes a palmilhar, é uma viagem que O conduzirá à presença do Pai. Será em Jerusalém , e não na Galileia, que Jesus completará a oferta da sua vida. Os dois episódios a seguir relatados referem-se à atitude para com Jesus. O primeiro deles, que lemos hoje, é de rejeição: como se dirigem para Jerusalém, os samaritanos não querem acolher Jesus e os seus discípulos. A reação de João equipara-se à dos samaritanos, ou seja, uma reação de confronto. Jesus, pelo contrário, repreende-o e opta por ir para outra povoação onde O queiram acolher.
Que eu queria sempre
acolher Jesus na minha casa,
no meu coração, na minha vida.
2 de outubro - Santos Anjos da Guarda
Leia: Lc 9, 46-50 - “Quem acolher em meu nome uma criança como esta acolhe-Me a Mim.”
O Evangelho de S. Lucas fala-nos dos pequenos da comunidade, cujos anjos contemplam a face de Deus. Durante muito tempo, este texto foi interpretado como referindo-se ás crianças, razão pela qual em muitas gravuras existe um anjo que protege as crianças dos perigos do caminho. Mas hoje interpreta-se “os pequenos” como todos os cristãos que necessitam de ajuda e proteção. Recordar os anjos, é agradecer a Deus a sua Providência e a sua proximidade, que nos é mostrada, sobretudo, em enviar-nos o Anjo por excelência, Cristo Jesus, mas também com os anjos que, cumprindo a sua vontade, nos ajudam no caminho da nossa fé e da nossa vida.
Santo Anjo da Guarda,
minha companhia,
guarda a minha alma
de noite e de dia.
1 de outubro - 26º Domingo do Tempo Comum
Leia: Mt 21, 28-32 - “Depois, porém, arrependeu-se e foi.”
Jesus dirá aos seus discípulos que os pecadores e as prostitutas que acreditarem n’Ele, precederão os outros no Reino dos Céus. Jesus expressa-nos isso na parábola dos dois filhos. O primeiro, de uma forma desabrida, afasta-se da ordem do seu pai, mas pensando melhor vai cumpri-la; o segundo engana o pai com palavras mansas e não vai trabalhar para a vinha. As aparências enganam. Pode acontecer que os aparentemente bons e honestos acabem por distanciar o seu coração de Deus; enquanto os aparentemente maus e pecadores, refletindo, acabam por cumprir o que Deus espera deles.
“Senhor,
Vós que nos conheceis por dentro,
dai-nos luz e força para pensarmos bem
e dar frutos de boas obras,
vivendo segundo o vosso Evangelho.”
30 de setembro - sábado da 25ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 9, 43b - 45 - “Tinham medo de O interrogar.”
Hoje, perante a admiração geral das pessoas pelas obras de Jesus, Ele fala aos seus da rejeição do Filho do Homem. Mas eles não conseguiam compreendê-Lo. Todos temos dificuldade em compreender que, para triunfar, se tem de perder. Para participar da glória de Deus, é necessário passar pela rejeição, pelo sofrimento, pela doença, pela velhice e pela morte. Todos esperamos que Deus nos livre dos nossos males e dos nossos perigos, especialmente os que confiamos n’Ele. Mas os planos de Deus são diferentes. Não é Deus que se deve adaptar aos nossos planos e aos nossos desejos, mas nós aos seus planos e desejos, que são desconcertantes.
Que eu tenha a capacidade
de escutar e perceber o que Deus quer de mim,
e e não tentar “criar um deus à minha medida”.
29 de setembro - Santos Miguel, Gabriel e Rafael, arcanjos
Leia: Jo 1, 47-51 - “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus.”
O nome Miguel, que significa quem como Deus, evoca a força do amor de Deus que, nas vicissitudes da história, acompanha e protege sempre o povo de Deus e os seus fiéis. Gabriel - a força de Deus - evoca o mensageiro de Deus, que comunica os seus planos a Daniel no Antigo Testamento e a Maria de Nazaré no Novo Testamento. Rafael - a medicina de Deus - evoca o óleo medicinal que Deus derrama sobre as nossas feridas e que o livro de Tobias nos dá a conhecer. Uns nomes, umas mensagens, umas presenças… que não são senão a presença do amor providente de Deus para com os homens e mulheres de boa vontade de todos os tempos.
Que eu esteja com o meu coração disponível
para sentir a misericórdia de Deus
no mundo e na história.
28 de setembro - 5ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 9, 7-9 - “Quem é este homem, de quem oiço dizer tais coisas?”
As pessoas estão divididas sobre Jesus e a sua identidade. Para uns era o novo Elias que vinha preparar a chegada do Messias; para outros era um profeta na linha dos profetas do Antigo Testamento. Herodes sabia que tinha mandado matar João Batista, mas este Jesus, que tinha vindo de entre os discípulos do Batista, quem seria? Levado pela curiosidade, estava ansioso por conhecer Jesus. Também nos pode acontecer hoje. Ou porque não estamos esclarecidos sobre a identidade de Jesus, ou temos curiosidade em conhecer Jesus, mas sem nunca aderirmos intimamente à sua pessoa.
Que eu tenha a coragem
de conhecer verdadeiramente Jesus
e aderir à sua Pessoa.
27 de setembro - 4ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 9, 1-6 - “Enviou-os a proclamar o Reino de Deus.”
A autoridade que Jesus confere é para anunciar o Reino de Deus, expulsar demónios e curar os doentes. E faz recomendações: a provisoriedade, a convivência e a liberdade. O missionário cristão está consciente da provisoriedade que vem com a itinerância, sem casa fixa. O missionário vive com aqueles a quem anuncia a sua mensagem, partilha das suas vidas e das suas dificuldades; como Jesus, que partilhou a nossa condição humana em tudo menos no pecado. E o missionário sente-se livre dos seus destinatários.
Jesus,
ajuda-me a ser verdadeiro
discípulo teu.
26 de setembro - 3ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 8, 19-21 - “Aqueles que ouvem.”
A mãe e os irmãos de Jesus vieram visitá-Lo. Tendo sido avisado, Jesus parece desinteressar-se deles. Talvez nós tivéssemos deixado a multidão para saudar e ficar calmamente com a nossa própria família. Mas Jesus desconcerta-nos de novo. Ele aponta para os seus discípulos e diz: ” Estes são a minha mãe e os meus irmãos, aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a cumprem.”. A Palavra de Deus, que se nos manifesta em Jesus, faz nascer uma nova família: a família dos discípulos. Nesta nova família, o que nos une não são laços de sangue ou de língua, ou mesmo de cultura, são laços de fé: ouvir a Palavra de Deus, aceitá-la na própria vida e pô-la em prática.
Que eu tenha a coragem de ser da família de Jesus,
escutando a sua Palavra e colocando-a em prática.
25 de setembro - 2ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 8, 16-18 - “Àquele que tem, dar-se-á.”
A lâmpada está para ser vista e iluminar a todos na casa; não teria sentido escondê-la no armário. Jesus veio como luz do mundo, para iluminar a humanidade, que caminha em trevas. Não faz sentido reduzir a sua presença à esfera privada e íntima, mantendo a sua mensagem em segredo: a sua mensagem deve ser publicada aos quatro ventos, para que todos possam vir a conhecê-la e possam livremente segui-Lo. A última frase desconcerta-nos: Àquele que tem lhe será dado, àquele que não tem ser-lhe-á tirado até o que julga ter.
Que tenhamos sempre os ouvidos atentos
à voz de Jesus,
e que O veja sempre como
a Luz do mundo.
24 de setembro - 25º Domingo do Tempo Comum
Leia: Mt 20, 1-16 - “Ide também vós para a minha vinha.”
No final do dia, nem todos trabalharam o mesmo: uns mais, mas outros bastante menos. Jesus surpreende-nos duas vezes: por um lado, aqueles que trabalharam apenas algumas horas recebem o salário de um dia inteiro; por outro lado, aqueles que trabalharam o dia inteiro recebem o mesmo que aqueles que não trabalharam o dia completo, o que é uma injustiça numa perspetiva social. Para Deus não há primeiros nem últimos, desde que, naturalmente, tenham trabalhado, pouco ou muito, na sua vinha. Só não receberam salário os que ficaram na praça sem responder aos muitos convites do proprietário da vinha.
“Mandai-nos, Senhor,
operários para a vossa vinha…
Mandai-nos, trabalhar para a vossa vinha
e desta maneira colaborar no crescimento do vosso Reino.”
Ámen.
23 de setembro - sábado da 24ª Semana do Tempo Comum
Leia: Lc 8, 4-15 - “O semeador saiu a semear.”
Hoje o Evangelho propõe-nos a parábola do semeador que lança generosamente a sua semente. É que a Palavra de Deus é dirigida a todos, para que cada um possa dar o fruto que lhe corresponde, ou o que está disposto a dar. Todos os dias, a semente da Palavra de Deus cai no campo do nosso coração.
Sejamos nós capazes de dar fruto,
perseverando no nosso esforço,
na nossa disponibilidade
e no nosso bem-fazer.